A Serra da Estrela é a maior cadeia montanhosa de Portugal Continental, e como tal, muitas das espécies características da região são típicas de montanha. As zonas de altitudes mais baixas são dominadas por bosques de castanheiros e pinheiros, campos agrícolas e algumas vilas e aldeias. Num patamar intermédio, as plantações de pinheiros subsistem, mas também surgem terrenos mais abertos com áreas arbustivas, e nas partes mais altas da serra, a paisagem é dominada por terreno aberto e rochoso, pontuado de zimbros (Juniperus sp.). No que diz respeito à avifauna, o patamar inferior da serra apresenta alguma diversidade, com a presença de espécies como o andorinhão-pálido, a andorinha-dáurica ou o rabirruivo-preto. No patamar intermédio, estão presentes também espécies mais florestais como a felosa-de-papo-branco, a felosa-poliglota, o chapim-carvoeiro ou a estrelinha-real. Nas zonas mais abertas e arbustivas podem também ser vistos a toutinegra-do-mato, a ferreirinha, a cia e a sombria. O melro-d’água ocorre nos cursos de água de montanha. Acima dos 1600 metros de altitude, as árvores escasseiam ou estão ausentes. A diversidade de aves baixa, e espécies como a andorinha-das-rochas, a laverca, a petinha-dos-campos, a ferreirinha e o rabirruivo-preto são as mais abundantes. O melro-das-rochas está presente nos afloramentos rochosos. No inverno, as temperaturas bastante baixas e a frequente queda de neve afastam a maioria das aves para zonas mais baixas, e apenas espécies como o melro-de-colar, a ferreirinha-alpina e a escrevedeira-das-neves são regulares. Esta é a maior área protegida do país - o Parque Natural da Serra da Estrela. Em Seia, existe um centro de interpretação ambiental – CISE. Municípios: Seia, Manteigas, Gouveia, Guarda e Covilhã Ficha técnica IBA: saiba mais |
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Locais de interesse
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