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A SPEA é uma ONG de ambiente sem fins lucrativos, que tem por missão trabalhar para o estudo e a conservação das aves e seus habitats, promovendo um desenvolvimento que garanta a viabilidade do património natural para usufruto das gerações futuras.
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Sagres
A península de Sagres está rodeada de falésias costeiras, e o seu habitat consiste maioritariamente em vegetação arbustiva, campos abertos, pastagens e um pequeno pinhal. A península alberga aves rupícolas como o falcão-peregrino, o andorinhão-real, o andorinhão-pálido, o melro-azul e a gralha-de-bico-vermelho. No inverno os campos e vales costeiros albergam populações de fringilídeos, tordos e trigueirões, assim como abibes, tarambolas-douradas, uma pequena população de sisões, e algumas espécies mais escassas como o melro-de-colar e a petinha-de-richard. Nesta altura do ano, uma visita ao porto da Baleeira é aconselhável pela possibilidade de poderem ser observadas espécies mais escassas por exemplo de gaivotas, ou outras como a petinha-marítima ou o pilrito-escuro. As aves nidificantes incluem a calhandrinha e a toutinegra-tomilheira. A área está integrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
Mas Sagres é conhecida entre os observadores de aves como a terra da migração. 
Devido à sua posição estratégica na ponta sudoeste da Europa continental, a península de Sagres concentra uma grande abundância e diversidade de aves migratórias e em dispersão durante o período da migração pós-nupcial (agosto - novembro). As linhas de costa e vales adjacentes encaminham principalmente aves planadoras e passeriformes para a península, onde se congregam, podendo utilizá-la como ponto de paragem. A maioria destas aves é composta por indivíduos juvenis ou imaturos, perdidos da sua rota preferencial para África, pelo estreito de Gibraltar. De Sagres, os migradores podem seguir para este ao longo da costa sul, presumivelmente até ao estreito, voltar para trás, ou tentar a travessia de cerca de 400 km de mar aberto até às costas africanas mais próximas. A península de Sagres constitui também um importante corredor migratório para aves marinhas em trânsito entre o Atlântico Norte e o Atlântico Sul, ou mar Mediterrâneo, pelo que uma saída pelágica (disponível a partir do porto da Baleeira), ou sessões de observação costeiras a partir do Cabo S. Vicente ou Ponta da Atalaia são fortemente aconselhadas. A península de Sagres é também um ótimo local nesta altura do ano para procurar espécies mais escassas ou raras. 
Normalmente no primeiro fim-de-semana de outubro, a vila acolhe o Festival de Observação de Aves e Actividades de Natureza. Este é um evento preenchido com variadas saídas de campo e workshops, destinado a celebrar e divulgar a migração de aves. 
Saiba mais sobre as aves de Sagres aqui e aqui.

Municípios: Vila do Bispo

Ficha técnica IBA: saiba mais





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