Esta é uma área árida de terrenos abertos, com manchas de montado de azinho e olival e alguns vales rochosos, situada nas margens do rio Guadiana. Recentemente a edificação da barragem do Alqueva, criou o maior reservatório artificial da Europa e causou enormes perdas de habitat, mas criou oportunidades para algumas espécies de aves aquáticas.
A área é conhecida pelas suas populações de aves “estepárias” como a abetarda e o sisão. É também provavelmente a melhor área do Alentejo para observar o cortiçol-de-barriga-preta. O peneireiro-cinzento, o milhafre-preto, a águia-cobreira e a águia-calçada são algumas das aves de rapina mais comuns. O britango e a cegonha-preta escassos mas regulares na zona. Alguns dos visitantes estivais de maior destaque são o cuco-rabilongo, o rolieiro, o solitário, o chasco-ruivo, a toutinegra-de-bigodes e o papa-figos. Nos vales rochosos na zona de Barrancos, espécies como a andorinha-das-rochas, o melro-azul, o corvo e a cia podem ser normalmente observados. Durante o período de inverno, esta é talvez a melhor área do país para observar o grou. O milhafre-real e o tartaranhão-azulado fazem parte do elenco de visitantes habituais. O reservatório do Alqueva inundou uma vasta área de habitat adequado para espécies de terrenos abertos como a toutinegra-tomilheira, mas trouxe à região melhores condições para espécies como a perdiz-do-mar e o tagaz. Municípios: Serpa, Moura, Mourão e Barrancos Ficha técnica IBA: saiba mais |
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Locais de interesse
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