As planícies da zona de Castro Verde são uma ampla área de terreno aberto e campos agrícolas no Alentejo central, conhecidos pela sua diversidade e abundância de aves “estepárias”. A área alberga uma população considerável de abetarda, assim como importantes populações de sisão, francelho, rolieiro e calhandra-real. O cortiçol-de-barriga-preta também ocorre, mas de forma mais dispersa, sendo mais difícil de observar. A águia-imperial tem nidificado na área nos últimos anos, e pode ser avistada com regularidade. Outras grandes aves planadoras de ocorrência escassa a nível nacional como a águia-perdigueira, a águia-real, o grifo e o abutre-preto podem ser vistas com regularidade, apesar de não muito abundantes. A águia-caçadeira, a águia-cobreira e a águia-calçada estão também presentes na época de nidificação. Espécies como o abelharuco, a calhandrinha, o chasco-ruivo e o papa-figos estão bem distribuídas na zona. O escasso solitário pode ser encontrado, principalmente ao longo das ribeiras. Durante o inverno, o sisão forma bandos numerosos, assim como o abibe e a tarambola-dourada. Esta é também uma das poucas áreas em Portugal onde se pode observar o grou. Uma das maneiras de começar a explorar a área, passa por uma visita ao centro de educação ambiental do Vale Gonçalinho. Este centro é gerido pela LPN - Liga para Protecção da Natureza, uma ONG que trabalha em diversos projectos de conservação e gestão de habitat a nível local. A área envolvente da vila de Mértola, banhada pelo rio Guadiana, é outra área de grande interesse ornitológico. A maioria das aves de planície encontradas na região vizinha de Castro Verde, podem também ser aqui observadas. Um dos locais a explorar é o das “Minas de São Domingos”, um complexo mineiro abandonado, com uma paisagem singular, e onde o raro andorinhão-cafre pode por vezes ser visto durante o verão. Ficha técnica IBA: saiba mais |
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Locais de interesse
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